Srivastava

RESUMO

O texto de Srivastava trata da ascensão do uso da telefonia móvel na última década e suas conseqüências e implicações para a vida econômica e social de países em desenvolvimento e os cenários futuros. Uma das características mais marcantes do mundo em que vivemos hoje é a utilização da tecnologia de acesso à informação e mediação da comunicação. A propagação das tecnologias móveis e da Internet e suas aplicações é um fenômeno que não tem precedentes em nenhum outro ramo da atividade humana.

Nos últimos 15 anos, a tecnologia da informação e da comunicação (TIC) vem sendo tratada como elemento chave do crescimento econômico ultrapassando outros segmentos como o de serviços básicos, saúde, habitação e alimentação. A telefonia móvel excedeu até mesmo o crescimento rápido da Internet, sendo possível encontrar telefones celulares até nas aldeias mais remotas do mundo e o mesmo não acontecendo com a Internet.Durante a década de 90, ambas as tecnologias – Internet e telefonia móvel – cresceram em taxas em taxas similares, mesmo com a defasagem de dois anos, já que a tecnologia GSM foi laçada em 91 e os primeiros browsers em 93.

Na virada do século, o crescimento da Internet diminuiu, enquanto a telefonia móvel continuou crescendo, em particular entre os anos 2000 e 2003, quando dobrou o número tanto o número de novos assinantes de celulares quanto de usuários de internet (figura 2.2). No final de 2002, a tecnologia móvel entrou no fluxo principal e o número de celulares ultrapassou o número de linhas fixas na escala global, isto é: tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento onde a falta de infra-estrutura, o relativo baixo custo de implantação e o surgimento do serviço pré-pago estimulou a rápida adoção dos serviços móveis. A comunicação móvel também tem ultrapassado o telefone fixo em parâmetros geográficos tais como países e em parâmetros sócio-demográficos como gênero, renda, idade como também através de parâmetros tais como o custo dos serviços ou PIB nacional.

Em janeiro de 2006, existiam apenas um telefone móvel para cada três habitantes do planeta, totalizando 2,1 bilhões de aparelho no mundo. No ano seguinte, o número de celulares no mundo duplicou o número de linhas fixas em 2,6 bi. E mesmo com a desaceleração da economia e o estouro da bolha ponto com a comunicação móvel continua a crescer rapidamente com a incorporação de novos serviços como jogos e televisão.

O mundo atual vem sendo descrito como a idade da mobilidade wireless, pois o acesso à informação já não é mais limitado a locais fixos. A dependência das redes móveis é crescente com a perda de um celular pessoal causa pânico e perturbações na vida diária. Além disso, as pessoas dão preferência ao telefone móvel, mesmo quando há uma linha fixa disponível e mesmo sendo esta mais barata. Também há uma crescente migração para a utilização do serviço de dados, com o crescimento dos serviços de SMS.

As pessoas têm preferido mandar uma mensagem antes de fazer uma chamada ou mandar um e-mail. A razão para a popularidade do SMS talvez seja seu baixo custo em relação a uma ligação e a possibilidade da comunicação independente da linha estar ocupada. Indivíduos de uma mesma família, em uma série de economias, estão usando roteadores wireless Lan para permitir uma maior mobilidade aos seus dispositivos de rede. O livre acesso à informação e à comunicação a qualquer tempo e lugar são as características atuais das comunicações.

As tecnologias de segunda geração (2G) continuam a dominar com a vasta maioria do mundo usando GSM. No mundo 2G existem uma série de outros padrões de múltiplos acessos que vão desde a tecnologia TDMA nos Estados Unidos até o celular digital do Japão fazendo roaming internacional fora das regiões com dificuldade de GSM. Apesar do sucesso da telefonia móvel, a velocidade da transmissão de dados para as redes 2G foi demasiado lenta na maioria dos casos por não permitir um acesso eficiente à internet através de dispositivos portáteis com exceção para o modelo japonês.

No final dos anos 80, a União Internacional das Telecomunicações (UIT) começou a trabalhar em um novo padrão de comunicação móvel para resolver o problema da fragmentação do mercado 2G e permitir a conectividade móvel multimídia às próximas gerações, resultando no desenvolvimento do IMT-2000 (International Mobilie Telecommunication 2000) padrão cujo objetivo era harmonizar a 3ª geração de redes móveis, interfaces de rádio, num único padrão global. A família IMT-2000 inclui três tecnologias de acesso: Divisão de Código de Múltiplos Acessos, CDMA, TDMA e Divisão de Freqüência de Múltiplos Acessos, FDMA e cinco diferentes interfaces de radio com plena integração operacional. Entretanto, a maioria esta centrada em duas interfaces: CDMA2000 e W-CDMA (Wideband Code-Division Multiple Access; também conhecido na Europa como UMTS, o Sistema Universal de Telecomunicações Móveis). A China está concluindo o padrão nacional, TD-SCDMA (Time Division-Synchronous Code Division Multiple Access), embora ainda não tenha adquirido a licença (Figure 2.3).

Em 2000 e 2001 foram lançadas na Coréia e Japão as primeiras redes 3G. O Japão com o NTT DoCoMo implantando uma rede W-CDMA e a Coréia como a rede SK Telecom CDMA20001x. A rede W-CDMA requer uma complexa atualização da rede móvel 2G, como GSM. Por outro lado, a implantação de um CDMA20001x é muito mais simples e menos oneroso do que mudar de redes 2G (por exemplo, uma CDMA ou TDMA). As taxas de transmissão de dados são, contudo, inferior ao W-CDMA (o aumento dos dados CDMA20001x rede EV-DO oferece maiores taxas transmissão de dados). Essa é a principal razão para que os operadores CDMA2000 estejam à frente dos seus homólogos W-CDMA em material fora de rede e serviços.

Depois disso, após a inércia inicial, em relação à experiência GMS e suas inovações, as redes 3G começaram a se espalhar rapidamente. No início de 2006 já existiam mais de 60 milhões de usuários de banda larga 3G em cerca de 60 diferentes economias que representa menos de 3% do total de usuários móveis. Mas no final do mesmo ano saltou para 420 milhões, fora as implantações mais lentas como CDMA20001x, que oferecem velocidades inferiores a 256Kb/s. Os países líderes em assinantes a partir de janeiro de 2006 eram: Japão, Coréia, Itália, Reino Unido e os Estados Unidos.

Em 2006 a Coréia e o Japão despontaram como os maiores mercados de banda larga móvel 3G, tendo a Itália em terceiro lugar em número de assinantes e segundo lugar em termos de penetração de banda larga móvel (figura 2.4ab). Na Europa, os serviços 3G W-CDMA (conhecido na região, como UMTS) foram lançados em 2003, alguns anos mais tarde, em seguida, na Ásia. O novo operador H3G tomou o mercado na Itália, Grã-Bretanha, Áustria, Dinamarca e Suécia. Os operadores com licenças 3G, porém, aguardaram até 2004 (e até 2005) para começar a oferecer serviços 3G. Em Janeiro de 2006, cerca de 3,4 % de todos os assinantes móveis estavam usando um serviço de banda larga. Os países europeus, onde um novo operador foi autorizado a estabelecer-se, eram mais rápidos no lançamento de serviços 3G, para os operadores que tenham seguido o ritmo de implantação estipulado nas suas licenças. Como o H3G foi único operador novo no mercado europeu, ele tem sido relativamente mais rápido na prestação de serviços aos consumidores, incluindo atraentes taxas fixas para os pacotes de dados.

Incontestavelmente a Ásia é o epicentro da comunicação móvel. Ao longo da última década, ela manteve a sua liderança na propriedade móvel. Em janeiro de 2006 a região foi responsável por 41% dos assinantes móveis do mundo, contra 31% na Europa e 21% nas Américas. Apesar de uma baixa penetração global per capita, a Ásia é o cenário de muitas histórias de sucesso de comunicações móveis, como a Internet móvel, 3G e TV móvel. Ela foi capaz de avançar com a mobilidade de dados enquanto a Europa lutou com WAP, com baixa receita de dados, e aparelhos com funcionalidade limitada. Quatro das cinco principais economias 3G (em termos da dimensão do mercado) estão na Ásia, Japão, Coréia, Índia e China.

Ásia na frente

A Ásia foi a primeira a lançar comercialmente serviços de alta velocidade. No início de 2006 o continente foi responsável por mais de 52% do consumo mundial de assinaturas de banda larga móvel. Em Outubro de 2001, a NTT DoCoMo apresentou seus serviços 3G W-CDMA sob a marca FOMA (Freedom of Mobile Multimedia Access), dos quais havia vinte e seis milhões de assinantes, em 2006, representando pouco mais de 50% da assinatura base. O acesso à Internet através de celulares, no entanto, não era novidade para o Japão, devido ao sucesso esmagador de serviços de navegação móvel, pela primeira vez introduzida já em 1999. Assim, em Dezembro de 2006, mais de 85% dos usuários móveis no país (85,6 milhões) assinam um serviço de navegador por telefone. As mensagens de vídeo foram também bem sucedidas – e fácil de usar: com um recurso de câmaras de vídeo nos celulares, os usuários podem ter pequenos vídeos (contendo áudio), anexá-lo no e-mail chamado de um “super-mail“, e enviá-la para outro telefone. Os destinatários precisam apenas abrir o e-mail para ver o vídeo. Em Outubro de 2000, a SK Telecom, da Coréia do Sul, foi a primeira a lançar o CDMA20001x. O país tem a maior proporção de alta velocidade de celulares per capita do mundo – mais de 80%.

Assim como no Japão, na Coréia, muitas das aplicações, tais como música e jogos, são destinados a atrair o mercado jovem. Telefones celulares são mais populares do que PCs para a comunicação, e o download de músicas digitais para celulares já ultrapassou o do PCs (figura 2.5). No entanto, os desdobramentos do mercado móvel no Japão e na Coréia estão em contraste com a maioria dos outros países asiáticos, muitos dos quais estão em desenvolvimento ou são de economias emergentes. Na China, onde a penetração global móvel ainda é baixa (em pouco menos de 30% em Janeiro de 2006), a principal aplicação de dados é a mensagem. A popularidade do SMS é devido ao seu custo relativamente baixo em comparação com uma chamada de voz. Em 2005, apenas os usuários chineses enviaram cerca de 300 mil milhões de mensagens SMS. Ensaios do padrão 3G caseiros, TD-SCDMA, estão também em curso. Entretanto, a baixa taxa de penetração, o tempo necessário para aperfeiçoar a rede padrão, combinada com dúvidas sobre os investimentos estrangeiros foram retardando o seu progresso.

Apesar dos outros gigantes da região, a Índia, enumera o topo das cinco economias móveis, embora ainda esteja para implantar a banda larga móvel. Em relação às redes CDMA20001x, a oferta de serviços é, na maior parte, limitada a mobilidade de serviços. A taxa global de penetração móvel no país de 8,15 por cento em Janeiro de 2006, ainda está em um terço da taxa da China. Ainda assim, e talvez como um resultado, ela permanecerá, no entanto, com a elevada taxa de licença do espectro, a falta de oportunidades para a partilha de infra-estrutura, e uma persistente fragmentação do mercado com base em “círculos”.

As comunicações móveis têm sido uma benção para o mundo em desenvolvimento. Antes de sua implantação nas zonas rurais, alguns cidadãos tiveram de caminhar uma distância razoável até encontrar um telefone para contatar familiares ou resolver negócios. Os celulares têm servido para ampliar o acesso à informação e às comunicações, que neste aspecto reduziu a lacuna digital, mas ainda resta muito trabalho a ser feito. A utilização móvel do mundo em desenvolvimento é mais ampla do que outras TIC, ou seja, os computadores pessoais ou de linhas de telefone fixo.

Mesmo que os países industrializados representem a maior parte do setor das telecomunicações a nível mundial (em valor e em número de assinantes), muito do novo crescimento está ocorrendo no mundo em desenvolvimento e que é onde a maior parte do potencial de crescimento existente. Em 1993, havia três milhões de celulares e 141 milhões de linhas fixas no mundo em desenvolvimento – dez anos mais tarde, os telefones móveis haviam saltado para 608 milhões, enquanto as linhas fixas estavam em 546 milhões. E no período entre 2000 e 2003, era o mundo em desenvolvimento que representam quase 60 por cento do novo crescimento no mercado (acrescentado novos utilizadores móveis).

O fosso digital parece estar diminuindo em algumas tecnologias, tais como as linhas fixas e celulares, mas em expansão em outras novas tecnologias, incluindo a banda larga (figura 2.6) de comunicação móvel, que tem sido uma história de sucesso especial, com o número de clientes do serviço móvel celular nos países em desenvolvimento, passando de apenas 12 milhões de assinantes em 1995 para mais de 1,15 bilhões em 2005. Isto representa uma taxa de crescimento anual composta de 58 por cento ao ano. Para mobilidade em países menos desenvolvidos (PMD), os assinantes de celulares superam as linhas fixas por sete a um.

Há uma série de razões para o rápido crescimento das comunicações móveis em países em desenvolvimento. Mais importante ainda, e como já foi referido, a falta sistêmica de linhas fixas da infra-estrutura significa que há uma demanda latente significativa dos serviços de comunicações. O baixo preço do material permitido para as redes móveis de banda larga nas zonas rurais e áreas de baixa renda. Diferente das redes fixas, a redes móveis também são mais adequadas para as regiões que são difíceis de atingir ou se tiver o terreno acidentado e acidental. Além disso, comparado com os computadores pessoais ou a Internet, telefones móveis exigem uma menor base cognitiva e pode ser utilizado pelos pobres e os analfabetos.

O advento do pré-pago reduz o custo para se adquirir um celular e, principalmente, estimula o “primeiro celular”, encorajando novos usuários a adotarem os serviços numa base experimental (e até que poderia permitir isso). Celulares também podem ser compartilhados mais facilmente do que as ligações à Internet ou computadores pessoais. Em alguns casos, o celular compartilhado chegou mesmo a tornar-se uma oportunidade de negócio, criando empregos e ampliando o acesso. O advento dos telefones celulares em áreas sub-atendidas tem facilitado as redes sociais e tem provocado um impacto positivo sobre o capital social. Através de celulares, os cidadãos podem comunicar com a maior parte da sociedade, de familiares para os professores e as empresas associadas. Muitos agricultores nos países em desenvolvimento (por exemplo, no Quênia) utilizam telefones celulares para verificar os preços de mercado de commodities e, assim, evitar a exploração por intermediários. Os telefones móveis são um importante ponto de contato que permite as pessoas a participar em um sistema econômico: por exemplo, um alfaiate em uma pequena aldeia da Índia pode usar um telefone celular para receber chamadas de potenciais clientes, mesmo quando na estrada. A loja está sempre aberta. Os telefones móveis podem também reduzir a necessidade de deslocamentos desnecessários para falar com as empresas associadas ou comprar itens que possam estar fora de estoque. Muitas mulheres ganharam a liberdade econômica através de celulares, com a criação de pequenas empresas e até mesmo conseguir ter tempo conversar.

O crescimento da indústria móvel em muitos países em desenvolvimento tem sido limitado, não só pelas chamadas, mas também pelo elevado custo do microtelefone. Um inquérito realizado pela GSM Association constatou que, em dezesseis dos cinqüenta países mais pobres, os impostos representam 20 por cento do custo de possuir um telefone móvel. Isto constitui um importante elemento desestimulante para a adoção generalizada dos dispositivos móveis. Em um esforço para resolver o problema, a GSM Association está promovendo um microtelefone de baixo custo (US $ 30) para estimular a adoção, em países em desenvolvimento. Países como a Índia, onde o celular ultrapassou o telefone fixo, em Outubro de 2004, têm os seus impostos para celulares cortados, mas têm agora a sua atenção para as persistentes elevadas tarifas de comunicação. Embora os celulares trouxessem uma série de benefícios para o mundo em desenvolvimento, muito existe muito trabalho a ser feito em questões como a acessibilidade e a cobertura de rede.

O celular hoje é, utilizado para falar. Mas mais e mais, ele está sendo utilizado para aplicações de dados, multimídia e de entretenimento. Mas o que será talvez o telefone móvel do futuro? Há uma série de novas áreas que fabricantes de celulares estão explorando, mas duas se destacam: a de sensores e identificação de rádio-freqüência (RFID).

Basta colocar identificação de radiofreqüência em tempo real para permitir a identificação de objetos quotidianos e a recolha e gestão das informações relativas ao seu estatuto. Informações embutidos em tags do tamanho de um grão de arroz pode incluir localização, estado, data de fabricação, data de vencimento, o proprietário, e como fazer. Os pequenos tags (lojas de informação) podem ser uma aposta em itens como medicamentos, pneus, e de vestuário, bem como a rápida evolução de bens de consumo, tais como escovas de dente e cosméticos. Informações contidas nas etiquetas RFID podem ser lidas por leitores em locais selecionados. Logo as aplicações de RFID farão sua aparição em transportes e logística, por exemplo, na rodovia e a cobrança e controle de acesso garantido para edifícios. Mas nesta década, registrou-se um aumento significativo do interesse na tecnologia para uma ampla variedade de aplicações, tais como varejo e estilo de vida. Os potenciais utilizadores do RFID no setor retalhista são múltiplos. Na área da gestão da cadeia de abastecimento, lojas podem localizar e substituir o inventário mais eficiente e com precisão usando a tecnologia. Para os compradores, os itens marcados com chips RFID já não precisam ser digitalizados individualmente na saída, tornando mais rápido e mais conveniente a para experiência das compras. A inclusão de leitores RFID nos telefones móveis é o próximo passo natural. Nokia apresentou dois celulares GSM com RFID e capacidades de leitura para as empresas durante o ano de 2004. Dentro de dois anos, a empresa tem a intenção de dar aos consumidores a possibilidade de usar RFID- celulares que permitem ao consumidor ler informações sobre os produtos vendidos em lojas de varejo, e está desenvolvendo um protótipo em conjunto com a VeriSign. Os analistas prevêem que até 2015, seiscentos milhões de telefones celulares terão leitura RFID. Na área da definição-padrão, o Near Field Communications Fórum está olhando maneiras de usar RFID para transpor a lacuna da conectividade entre todos os tipos de dispositivos (tais como o telefone móvel) e eletrônica de informação. Os telefones móveis podem se tornar uma importante plataforma para os usuários para se comunicar com rede ou objetos inteligentes e abrir uma série de possibilidades para serviços baseados em localização. No futuro, apontando para os objetos marcados com RFID, os usuários serão capazes de escanear ou transferir informações sobre preços, os ingredientes, e quaisquer promoções.

Um dos primeiros ensaios de vendas por celulares com RFID foi executado em Tóquio em 2003, usando tags, ao invés de leitores, uma aposta em telefones móveis. Os tags foram usados para localizar clientes, quando eles passaram leitores instalados em diferentes áreas do shopping. Através de mensagens e serviços de Internet (i-mode), clientes podem receber informações pelos seus celulares, orientados sobre promoções e entretenimento.

A perda (mesmo que temporária) de um telefone celular muitas vezes provoca pânico ou perturbação na vida diária. Os cientistas estão começando a encontrar soluções para resolver a nossa crescente dependência da tecnologia. No MIT Media Lab foi recentemente concebido um pacote faça-você-mesmo para aqueles que tendem a deixar para trás os celulares ou as chaves, em especial quando sair de casa ou do escritório. O pacote é feito de tecido retalho e receptores de rádio com antena computadorizado, que se comunica com as etiquetas RFID afixadas em um telefone móvel ou chaveiro. Aparelhado com uma lista de objetos pré tagged, o saco do leitor inteligente é ativado automaticamente e no momento em que é apanhado, rubrica uma verificação do conteúdo do saco contra a atual lista e alertando o usuário quando alguma coisa está faltando. Os telefones móveis com as mesmas capacidades de leitura do saco /pacote MIT também são susceptíveis de serem desenvolvidas.


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